domingo, 23 de junho de 2013

Nerdísses específicas: sistema operacional IBM OS/2.

No último mês (maio/junho), a "brincadeira" voltou a ser, depois de muitos anos, a instalação de múltiplos sistemas operacionais em PCs antigos, com foco no sistema OS/2, da IBM.


Como eu tenho um blog orientado a esse assunto (Experimento OS/2 - que estava parado há 5 anos), os relatos desses experimentos eu publico lá, deixando esse blog aqui, mais genérico, parado.

Não vou publicar aqui cópias do conteúdo de lá, mas, por enquanto, a briga envolve o seguinte:
  • PC Pentium "1" de 166MHz 200MHz não-MMX (Compaq Presario Desktop 4126), de 1996, com alguns upgrades (RAM, memória cache, placa de rede, placa host SCSI, discos rígidos maiores);
  • Sistema operacional MS-DOS 6.22, de 1994, com extras para usar o hardware (USB, rede etc.);
  • Ambiente operacional MS-Windows for Workgroups 3.11, de 1993;
  • Sistema operacional IBM OS/2 Warp 3.0 "red spine" (sem suporte a rede e sem WinOS/2 embutido), de 1994;
  • Sistema operacional MS-Windows NT 4.0, de 1996.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Hacking simples do Arduino Motor Shield.

Além do complexo de "última bolacha do pacote" (não ter conectores pass-through para a conexão de mais shields em cima), o Arduino Motor Shield que eu recebi (provavelmente todos?) veio sem as barras de terminais para conexão de módulos (ou blocos) de funções para os terminais de entrada analógica, apesar de ter as ilhas para soldá-los.

A solução é substituir as barras de terminais por barras fêmeas com terminais longos (para wire-up) e acrescentar as barras de terminais faltantes.

Com muito cuidado para não estragar a placa, removi as barras de terminais (dessa vez, sem destruí-los, como fiz no caso do I/O Expansion Shield), de forma que pude reaproveitá-los na própria placa. Bastou derreter a solda com o ferro e puxar cada um dos pinos (um de cada vez) com um alicate. O terminal aquecido sai inclusive da barra plástica. Depois de todos retirados, basta recolocar os pinos na barra.

A dica é deixar a solda derreter completamente antes de começar a puxar o terminal, para não estragar a ilha ou a metalização do furo. Com um ferro de 30W, a solda derrete em alguns poucos segundos.


Aqui, com as barras reaproveitadas, já soldadas de volta na placa:

O resultado, com todos os conectores:



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Introspecção acadêmica: História da TI para gestão e disponibilização do conhecimento.

Acho interessante o como e o porque da TI surgir a partir do pós 2ª guerra mundial. A preocupação era gerir a base de conhecimento científico de forma que ela fosse acessível e pesquisável através de processos automatizados.

Nesta época surgem os primeiros nomes notáveis (pecando por inúmeras omissões): Vannevar Bush (artigo "As we my thing", de 1945); Ted Nelson (projeto "Xanadu", de 1960); Ivan Sutherland (programa "Sketchpad", de 1963); DouglasEngelbart (apresentação "The mother of all demos", de 1968).

A TI moderna evolui a partir desses trabalhos e ideias, ramificando-se em diversas disciplinas específicas como redes, ambientes operacionais, hipertexto, gerenciamento de banco de dados, mineração de dados e por ai afora.

E é nesse contexto, de mantenimento e disponibilização da informação, que se aflora a computação para massas que, como consumidores de informação, tem seu aparente auge nos atuais dispositivos móveis, que visam muito mais o consumo do que a criação da informação.

Com os “micreiros” das décadas de 70 e 80 e o downsizing da década de 90, a história ficou focada em Xerox, Apple, Macintosh, Microsoft, Windows, IBM e PCs, como se a TI atual tivesse sido inventada nessa época, a partir do zero, ignorando e/ou descartando tudo o que houvesse antes, o que é um claro engano, uma vez que todos os conceitos já eram existentes e foram evolutiva e historicamente aproveitados.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hacking simples no Arduino shield marca DFRobot modelo DFRduino I/O Expansion Shield v5.0

Como a absoluta maioria dos shields para Arduino, o DFRduino I/O Expansion Shield v5.0 tem seus defeitos e limitações de projeto.
Mesmo sendo um shield muito bem elaborado se comparado com outros shields para uso de blocos de funções, peca principalmente pela mania de ser "a última bolachinha do pacote", ou seja, não tem conectores pass-through, que permitem a conexão de mais shields em cima.

Apesar de suas múltiplas funções (conector para módulo zigbee / bluetooth bee, interface RS-485, terminais para I2C e conectores para módulos APC220, SD-Card R/W, servomotores hobby com conector de alimentação à parte, entrada e saída de alimentação e entradas analógicas), ele pode não ser o único shield no experimento caso, por exemplo, você queira usar apenas o módulo bluetooth bee nesse shield e usar mais algum outro shield em cima como, por exemplo, um protoshield (da Adafruit, da LadyAda, da Sparkfun ou o meu).

A solução é substituir as barras de pinos por um conjunto de conectores fêmea com terminais longos (para wire-up):

Como o objetivo é substituir os conectores e preservar a placa, optei por destruir a barra de pinos e não testar a minha habilidade de dessoldá-la inteira.

Para começar, com muito cuidado para não danificar a placa, cortei e removi o suporte plástico da barra de pinos:



Sem o suporte de plástico, ficou fácil remover os pinos:


Por fim, bastou remover o resto da solda dos furos com o sugador de solda:



O resultado final ficou bom, sem nenhum estrago na placa:


Substituição do display de 7 segmentos do gerador de funções Minipa MFG-4200.

Há uns 20 dias (meio de março de 2013) percorri a região da rua Santa Ifigênia em busca de um display de 7 segmentos (12mm x 17,5mm, vermelho, catodo comum, máscara preta) para substituir um que está com um segmento queimado no meu gerador de funções (Minipa MFG-4200), mas não encontrei em nenhuma loja.

O jeito foi improvisar com um display que eu já tinha aqui, de máscara branca, pintando a máscara dele com uma caneta para retroprojetor.

A primeira tentativa, a mão livre, resultou excessivamente grosseiro e acabei apelando por fazer máscaras de pintura com fita adesiva para melhorar o resultado.




No final, sob o acrílico vermelho, as imperfeições da pintura não ficaram visíveis e o resultado ficou muito melhor do que se eu tivesse usado o display com a máscara branca.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Sucata ou sustentabilidade real?

Em 2005 eu coloquei em uso como roteador da minha rede um microcomputador Macintosh Performa 6200(*), considerado um dos piores modelos de Mac de todos os tempos. Rodando o Mac OS 8.6 com uma instalação bem limpa e o programa IPNetRouter, ele cumpriu sua função a contento até 2008, conectando minha rede local a uma conexão de 256Kbps da Net.


No final de 2007 ganhei do amigo João César um roteador D-Link DI-524 supostamente pifado. Bastou uma boa limpeza, conectores apertados, reset e upgrade do firmware e ele está funcionado a contento nos últimos 2 anos (espero que continue, claro), ligando minha rede local a uma conexão à internet de 512Kbps via rádio.

Enfim, são 2 equipamentos que supostamente deveriam ter ido para o lixo há muito tempo como inúteis ou danificados, mas que exerceram (e exercem) trabalho por muitos anos a mais que o esperado.

 * A configuração do Performa 6200 é:

  • Processador de PowerPC 603 de 75MHz;
  • 64MB de RAM (2 pentes SIMM 72 vias de 32MiB de RAM FPM);
  • HD IDE de 540MB (que se nega a funcionar em PC, não faço ideia do motivo);
  • Placa de rede ethernet de 10Mbps 10base-T para slot LC-PDS e;
  • Placa de rede ethernet de 10Mbps 10base-T para slot Comm.
O sistema operacional era configurado para nunca fazer verificação de disco e ligar automaticamente após falha de alimentação, com uma porção de extensões desabilitadas e alguns hacks para carregar mais rápido. O computador era sempre desligado junto com o estabilizador e ligava sozinho, quando o estabilizador era reenergizado. Operava sem teclado, mouse e monitor.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Arduino protoshield feito em casa - fase 2.

Quando montei os Arduinos Severinos para uma palestra na semana de tecnologia no CEFSA-FTT, em 2011, me empolguei e montei um protoshield vazio, com uma placa padrão.

Depois de algumas ideias, resolvi acrescentar blocos de protoboard sobre a placa e, com a experiência do display de LEDs (posts aqui e aqui) e seus inúmeros fios conectados ao Arduino, resolvi acrescentar bornes KRE, que possuem parafusos para prender os fios.
Depois de algumas mudanças de percurso (retirada do LED do Pin13, do botão de reset e de alguns bornes KRE extras de alimentação), o resultado final é esse:
  • 2 blocos de protoboard (total de 340 contatos);
  • Bornes KRE para todos os terminais do Arduino;
  • Blocos de conexão com +5Vcc, GND e +Vin;
  • +Vin selecionável por jumper entre o fornecido pelo Arduino ou por fonte externa;
  • +5Vcc do protoshield fornecido por regulador próprio;
  • Barra de terminais pass-through para uso de outros shields sobre o protoshield.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Ubuntu. Sinceramente...

Por 2 anos e meio usando o Linux Ubuntu versão 10.04, fui ferrenho defensor do software livre mas, nos últimos 2 dias (depois de uns 6 meses usando Windows 7), passei pelo incômodo de usar o Linux Ubuntu versão 12.04. Motivos? Indo pela ordem dos fatos:
  • Sérios problemas de instalação: Alguma incompatibilidade com o Windows previamente instalado gerou mensagens de erro e telas ilegíveis, culminando com a eliminação do Windows e instalação do Ubuntu sozinho;
  • Particionamento burro: Ou vc usa todo o disco numa única partição ou se vira em criar todo o sistema de partição "no braço". Nenhuma automatização intermediária;
  • Interface Unity, bonitinha mas ordinária: Usabilidade reduzida; Díficil de usar as barras de rolagem; Baixa intuitividade; Depois de quase 3 anos e 5 versões, o Unity ainda é um software imaturo;
  • Aplicativos com funcionamento falho (que na versão 10.04, 4 versões mais velha, funcionavam).
  • Programas fechando do nada: Painel de configuração, cliente de torrent, navegação etc. Isso merece comentários?
Infelizmente não vou poder ter o Ubuntu como sistema principal do meu computador.