quinta-feira, 9 de maio de 2013

Hacking simples do Arduino Motor Shield.

Além do complexo de "última bolacha do pacote" (não ter conectores pass-through para a conexão de mais shields em cima), o Arduino Motor Shield que eu recebi (provavelmente todos?) veio sem as barras de terminais para conexão de módulos (ou blocos) de funções para os terminais de entrada analógica, apesar de ter as ilhas para soldá-los.

A solução é substituir as barras de terminais por barras fêmeas com terminais longos (para wire-up) e acrescentar as barras de terminais faltantes.

Com muito cuidado para não estragar a placa, removi as barras de terminais (dessa vez, sem destruí-los, como fiz no caso do I/O Expansion Shield), de forma que pude reaproveitá-los na própria placa. Bastou derreter a solda com o ferro e puxar cada um dos pinos (um de cada vez) com um alicate. O terminal aquecido sai inclusive da barra plástica. Depois de todos retirados, basta recolocar os pinos na barra.

A dica é deixar a solda derreter completamente antes de começar a puxar o terminal, para não estragar a ilha ou a metalização do furo. Com um ferro de 30W, a solda derrete em alguns poucos segundos.


Aqui, com as barras reaproveitadas, já soldadas de volta na placa:

O resultado, com todos os conectores:



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Introspecção acadêmica: História da TI para gestão e disponibilização do conhecimento.

Acho interessante o como e o porque da TI surgir a partir do pós 2ª guerra mundial. A preocupação era gerir a base de conhecimento científico de forma que ela fosse acessível e pesquisável através de processos automatizados.

Nesta época surgem os primeiros nomes notáveis (pecando por inúmeras omissões): Vannevar Bush (artigo "As we my thing", de 1945); Ted Nelson (projeto "Xanadu", de 1960); Ivan Sutherland (programa "Sketchpad", de 1963); DouglasEngelbart (apresentação "The mother of all demos", de 1968).

A TI moderna evolui a partir desses trabalhos e ideias, ramificando-se em diversas disciplinas específicas como redes, ambientes operacionais, hipertexto, gerenciamento de banco de dados, mineração de dados e por ai afora.

E é nesse contexto, de mantenimento e disponibilização da informação, que se aflora a computação para massas que, como consumidores de informação, tem seu aparente auge nos atuais dispositivos móveis, que visam muito mais o consumo do que a criação da informação.

Com os “micreiros” das décadas de 70 e 80 e o downsizing da década de 90, a história ficou focada em Xerox, Apple, Macintosh, Microsoft, Windows, IBM e PCs, como se a TI atual tivesse sido inventada nessa época, a partir do zero, ignorando e/ou descartando tudo o que houvesse antes, o que é um claro engano, uma vez que todos os conceitos já eram existentes e foram evolutiva e historicamente aproveitados.