Em meados de 2011 montei quatro Arduinos do modelo Severino para usar em uma palestra na faculdade onde eu estudava. Neste álbum de fotos pode ser vista a bagunça enquanto eu confeccionava as placas. Foi a "fase 1" dos Severinos.
Em 2012, dei um melhor acabamento nas placas (serrar as placas no tamanho adequado, trocar alguns componentes, estanhar todas as trilhas etc), no que eu chamei de "fase 2". Pena que não fotografei nem fiz uma publicação aqui no blog para documentar.
No experimento de fazer meus próprios Arduinos, entre erros e acertos, cometi o engano de economizar comprando os microcontroladores AVR mais baratos que encontrei e acabei com alguns modelos difíceis de serem usados por não serem padrão no Arduino, especificamente do modelo Atmega88, que exige edições de arquivos de configuração do ambiente de desenvolvimento sempre que este é instalado ou atualizado.
Aproveitando que no ano passado eu comprei alguns microcontroladores Atmega328P-PU, usado na maioria dos Arduinos, resolvi atualizar as placas (atividade que já estava na lista de afazeres há tempos).
Usei um Arduino (um clone chinês do Duemilanove, da marca Aroboto Studio) para gravar o bootloader nos novos microcontroladores, seguindo as instruções do site do Arduino.
Para ter variedade de placas, com o objetivo de poder fazer testes, deixei um Severino com um Atmega8 (que foi usado nos primeiros modelos de Arduino) e bootloader do Arduino NG. Em outro Severino, com o Atmega328, coloquei o bootloader do Diecimila / Duemilanove e, no terceiro Severino, coloquei o bootloader do Arduino Uno, chamado de Optiboot:
Fiz o teste mais básico, carregando o sketch "blink" nos Severinos e, de cara, achei interessante observar os comportamentos extremos. Enquanto o Severino com Optiboot carrega a 112kbps e executa o sketch quase instantaneamente, o Severino com bootloader do NG, além de carregar a apenas 19,2kbps, tem uma pausa de alguns segundos antes de começar a execução do sketch.
Há também as diferenças de tamanho do bootloader, bem menor na versão Optiboot, deixando mais espaço para o sketch.
Apesar de haver versão não oficial do Optiboot para ser usado com Atmega8, preferi deixar a versão do Arduino NG, reduzindo a possibilidade de incompatibilidades não previstas e/ou pouco experimentadas (e pouco documentadas).
O quarto Arduino Severino, que já estava com Atmega328, ficou atrelado ao projeto da matriz de LEDs e foi para o professor Abner, em 2012.
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