segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Velhinho, mas valente: IBM Thinkpad 600E

#papoNerd

 

Nesse final de semana resolvi colocar em uso um velho notebook que adquiri há uns 4 anos, o IBM Thinkpad 600E, de 1999, com as seguintes especificações: Processador Pentium II Mobile @ 400MHz/66MHz, 416MiB de SDRAM PC66, 60GB de HD, chip de vídeo NeoMagic MagicGraph256 com 2,5MiB de memória, sem aceleração 3D.

Fonte: Wikipedia
Na época, comprei esse notebook devido a seu excelente estado de conservação e, principalmente, por estar rodando o sistema operacional IBM OS/2 Warp 4. Posteriormente providenciei mais memória (estava com apenas 96MiB), um HD maior (estava com apenas 4GB) e um drive de CD (na baia estava um drive de disquetes). Ainda faltava substituir a bateria do relógio / CMOS RAM do BIOS Setup, o que fiz no sábado.

O objetivo é usar esse notebook como o "bola da vez" número 3 para experimentos com OS/2 em multi-boot com outros sistemas operacionais, como descrevo no meu outro blog semi abandonado sobre o sistema operacional IBM OS/2, mas quando o liguei, me lembrei que havia instalado o MS-Windows Xp SP2 pra testá-lo quando troquei o HD, há mais ou menos um ano e, por conta de uma necessidade atual (usar MS-Office para mais um TCC), resolvi levar adiante a instalação para usá-lo na conversão / reedição dos meus arquivos originais em LibreOffice.

O resultado é a instalação e atualização do MS-Windows Xp SP3, MS-Office 2007 SP3 e Firefox 48.0.2, que estou usando agora para editar essa publicação. Apesar do sistema idoso, os números de consumo de memória são absolutamente semelhantes ao do moderno e econômico Lubuntu 16.04 32-bit com Firefox 61.0.1 que uso num netbook de 2009 (o Intel Classmate-PC): 130MiB com apenas o sistema operacional carregado, 280MiB após carregar o Firefox sem abrir página nenhuma e 650MiB ao carregar o mural do Facebook (o que torna esse uso inviável neste Thinkpad com apenas 416MiB de RAM devido ao uso intensivo de paginação / swap de memória virtual).

Apesar da baixíssima velocidade do processador, a operação é razoavelmente confortável e, o mais impressionante: o teclado é o mais confortável em que eu já digitei nesses 35 anos utilizando computadores.

Conclusão

Efetivamente é um computador útil e extremamente confortável para tarefas de computação típicas da época pré-Web 2.0, comuns até o final da década de 2000, onde as aplicações são absolutamente off-line e o on-line se restringia às pesquisas de consulta, uma vez que duas abas de um navegador nem tão atual (Firefox 48.0.2, de agosto de 2016) atingem facilmente o limite de memória física da máquina. De qualquer forma, é um computador valente e ainda merece o último upgrade não-hack possível, que é aumentar a memória para 544MiB. Por fim, e com um pouco de coragem, há a possibilidade do hack de aumentar o clock do barramento para 100MHz (o que exige a troca ou simples retirada dos chips com 32MiB da memória on-board).